​Entrevista com uma Psicopedagoga Clínica/Terapeuta 

– Dra. Mariana Gambine

– Qual é a sua formação profissional?

Sou formada em Letras, Pedagogia, Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional e Terapeuta do desenvolvimento infantil. Formação em Terapia ABA. Formação em DIR 201.

– Resuma a sua trajetória profissional.  
Atuo na área do desenvolvimento infantil há mais de 15 anos. Dedico a minha atuação clínica entre intervenção nos pacientes, aplicação de protocolos, formação de planos individuais e orientação de pais de crianças com distúrbios de aprendizagem, transtornos do desenvolvimento, transtornos  neurobiológicos e comportamentais e, em especial, pacientes com TEA e TDAH.

Membro da ABPP, Membro da ABENEPI e Membro e conselheira na gestão atual da PDA USA.
Tenho dois livros publicados, um no Brasil e outro​ ​em Portugal.
Autora do livro infantil “A coelhinha Positiva” – Ed. Appris (Brasil).
Coautora da Coletânea Mães – Ed. In-finita ,(Portugal).

Possuo:

Certificação Internacional em Disciplina Positiva pela Positive Discipline Association (da qual sou membro).
Introduction to Family Engagement in Education – Harvard University.
Understanding the impact of trauma in earlychildhood – Mary Brown.
Certified Family Trauma Professional (CFTP) – Arizona Trauma Institute – Doctor Robert Rhoton.
Neuropsicopedagogia, Reabilitação Cognitiva e Atuação com Idosos – Instituto Sinapses.
Certificação Método Boquinhas.
Avaliação do Transtorno do Espectro do Autismo – PROTEA-R – Instituto Inclusão
Atendimentos na @clinicafourkids e no @hpccampos.

– Como se deu a escolha? Alguém a influenciou?
Trabalhar com crianças sempre foi algo latente em meu coração, mas não pensava que eu iria me apaixonar pelo TEA. Sem dúvida é sinônimo de amor puro nunca antes experimentado profissionalmente.

– Fale sobre as suas áreas de atuação.
A psicopedagogia foca nos aspectos da aprendizagem humana, passando pela avaliação e intervenção das habilidades relacionadas à aprendizagem tanto no aspecto psicopedagógico quanto no neuropsicopedagógico.

 É impossível falar de tratamentos para autismo sem considerar o ponto de vista psicopedagógico. No caso dos autistas que têm algum tipo de deficiência intelectual, pode ser necessária uma educação especializada.

É preciso habilitar pessoas com autismo a se comportar de forma tão funcional e independente quanto possível. Assim como promover atendimento à família e disseminar informações.

Sobre sua família:

Sou carioca, mas mineira de coração, já que fui para Belo Horizonte aos 02 anos de idade. Sou mãe da Julia , de 12 anos.​ Minha filha nasceu em Campos, cidade onde moro e onde exerço a minha profissão.

– O que faz nas horas de folga?
Estudo e estudo mais. Trabalhar com autismo é um eterno aprendizado.
Então, nos momentos de lazer, eu amo viajar. Sem dúvida é a minha atividade preferida para recarregar a energia. Adoro um bom restaurante também. Bem como apreciar a culinária.

Bate-bola:

– Infeliz – por não conseguir ajudar as pessoas como gostaria.
– Paixão por – viajar.
– Merece aplausos – minha mãe que é a mulher mais incrível que já conheci!
– Ser terapeuta é… querer transformar o outro, melhorar sua qualidade de vida, sua autoestima e sua autonomia …
– Não falta na bolsa – perfume.
– Orgulho de… com toda a certeza ser mãe da Julia.
– Doce preferido – cheesecake.

Ainda tem medo:

De envelhecer sozinha.
– Lhe deixa feliz – sem dúvida ver o desenvolvimento dos meus pacientes.
– Dica para o sucesso – perseverança e resiliência.
– Melhor momento – viagem em família.
– Maior conquista – minhas certificações internacionais, bem como as publicações dos meus livros.
– Não abre mão – de me permitir comer chocolate, assim como beber um vinho e ficar de bobeira.
– Animal de estimação – Um Bulldog Francês, meu Romeu.
– Som que lhe agrada – minha playlist passa por MPB, rock internacional, sertanejo, mas um cantor de quem sou muito fã é o Fagner.
– Religião – Católica.
– Deus – amor incondicional.
– Então, deixe uma mensagem:
Que saibamos ter equilíbrio entre obrigações e exigências, que possamos nos cobrar menos, ser a melhor mãe do mundo, a melhor profissional ou a melhor qualquer coisa.

É preciso nos reconciliar com o tempo, com nossos defeitos e fraquezas e aproveitar o hoje. É preciso entender que cada dia é único e hoje somos capazes de escrever a nossa biografia.

Por fim, quero saber o que acharam da entrevista com uma ​Psicopedagoga Clínica/Terapeuta?