Depressão mata?

A depressão, segundo a OMS, é a terceira causa de incapacidade para o trabalho e de morte no mundo, só perdendo para hipertensão arterial e diabetes.

Depressão é uma doença que caracteriza-se por sintomas múltiplos, como tristeza, ansiedade, irritabilidade, falta de ânimo para tarefas do dia a dia, diminuição da libido e do apetite, dores pelo corpo, insônia ou muita sonolência; nas formas mais severas vem acompanhado de ideias negativas sobre si, ideias de morte e suicídio.
O sofrimento que esta doença causa é difícil de medir, o que muitas vezes acaba retardando o diagnóstico, e pior, retardando o tratamento. Isso porque o portador da depressão geralmente não sabe como, onde ou com quem procurar auxílio, e outras vezes porque durante a doença o indivíduo não tem energia ou vontade para agir. Alguns indivíduos não sabem que com a ajuda de tratamentos adequados não há a necessidade de suportar tamanha dor em silêncio. O importante é saber que existe tratamento e não há necessidade das pessoas ficarem tolerando tanto sofrimento.

A tristeza é um sentimento normal ao ser humano que tende a diminuir com o passar do tempo. Na depressão a tristeza é mais intensa e não diminui com o tempo, pelo contrário, vai aumentando e o paciente sente-se incapaz de superar a “tristeza”, sentindo-se culpado por não conseguir.

Depressão é uma doença que pode acometer qualquer pessoa de qualquer faixa etária, inclusive crianças, adolescentes e idosos. Tem tratamento e cura; quanto mais cedo iniciar o tratamento melhor a resposta e as chances de cura. Atualmente o tratamento consiste de uso de medicações antidepressivas ou estabilizadores do humor nos casos mais graves, e psicoterapia.

A família também é atingida como um todo quando um de seus membros apresenta depressão. Não é raro que surjam dificuldades entre a pessoa deprimida e o seu cônjuge, seus filhos e seus próprios pais. O surgimento de pensamentos negativos, a tristeza e a falta de esperança podem, inclusive, retardar o tratamento. Nesse sentido, a família pode incentivar a pessoa, acompanhá-la nas consultas e conscientizá-la de que os resultados podem demorar algum tempo, mas que serão positivos. A família deve saber que a depressão não surge por culpa da pessoa e que observar os sintomas, discutir as emoções e as dificuldades do deprimido pode ajudar muito no tratamento. A evolução e a recuperação do indivíduo deprimido dependem muito do apoio e compreensão de seus familiares.

Dr. José Francisco de Assis Neto (CRM 5261634-6)
Médico Psiquiatra
Rua Marquês de Herval, 36 – Parque Tamandaré
Tels (22) 2723-2338 | 99219-6559

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Sobre Vânia Carvalho

 ​ Campista, Comunicadora e mãe de Bianca e Bruno. Como comunicadora social com habilitação em Relações Públicas, atuando como colunista do Jornal Folha da Manhã

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