​Os golpes em tempo de COVID-19

Foto: idec.org.br

A pandemia já tem seus malefícios peculiares; além deles, tem havido uma enxurrada de golpes por telefone usando questões ligadas à COVID-19.

Vou dar alguns exemplos, mas sempre há alguma artimanha nova sendo aplicada para ludibriar alguém.

A atividade, em geral, busca obter dados cadastrais ligados ao auxílio emergencial, a benefícios previdenciários ou clonagem de WhatsApp para saques indevidos, para extorsão ou assédio aos contatos pedindo transferências de valores para determinadas contas.

Toda atenção:

É importante estar sempre alerta e ter em mente que não existe almoço grátis; não devemos dar informações a ninguém, por mais credibilidade que aparente ter; da mesma forma, nunca informe códigos ou senhas ou link que tenha recebido por mensagem, telefonema ou por qualquer outro meio.

Nós somos os primeiros interessados e a maior barreira para evitar fraudes.

Outra providência interessante é não ceder a pedidos de empréstimos ou transferências feitos por “amigos”; amigos não costumam agir assim; mesmo se for feito um pedido, pense que seu amigo pode estar sob a mira de uma arma ou sob outra grave ameaça.

São situações complexas, mas, em geral, nossa desatenção ou precipitação é que possibilita o golpe.

Vou dar um exemplo que aconteceu na família: uma tia idosa atendeu ao telefone; do outro lado uma voz de homem.

Caso verídico:

Ele: Oi tia!

Ela: Quem está falando?

Ele: Não está conhecendo? Aqui é aquele teu sobrinho que mora mais longe!

Ela: Clóvis?

Ele: Claro tia! Tudo bem? Que bom que a senhora atendeu. Eu estou na estrada, bati em um buraco e o meu carro quebrou. O reboque chegou aqui mas eu estou “desprevenido” e precisando que a senhora me ajude. Tem como me emprestar R$ 2.000,00? A senhora transfere para minha conta que eu pago assim que puder. Estou com medo de perder o carro aqui na mão desses caras…

Ela: Você tem conta em qual banco?

Nisso o filho dela chegou em casa, atentou para o assunto ao telefone, perguntou o que era mas já foi apanhando o telefone e encerrando a conversa.

Foi por pouco.

E aí, você já passou por algo parecido? Quero saber.

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Sobre Vânia Carvalho

 ​ Campista, Comunicadora e mãe de Bianca e Bruno. Como comunicadora social com habilitação em Relações Públicas, atuando como colunista do Jornal Folha da Manhã

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