Atualmente existem estudos que mostram que cerca de 5 a 7 % das crianças são portadoras de alguma forma de deficit de atenção com ou sem hiperatividade, números que estão de acordo com os primeiros estudos, quando, em 1902, o médico pediatra Sir George Frederick Still falou pela primeira vez no TDAH. Desde então, importantes estudos vem demostrando que a prevalência varia pouco, mesmo tendo mudanças no nome que designa a condição, que atualmente é chamando de Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade.
O Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade é resumidamente caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade. No entanto, existem diversos sintomas que podem fazer parte do quadro clínico de deficit de atenção (DDA), sendo necessários ao menos noves destes para fazermos um diagnóstico correto e em diversas atividades do paciente, isto é, escola, casa, trabalho…
É também importante uma avaliação neuropsicológica para auxiliar no diagnóstico, podendo ser detectados:
Dificuldade em terminar tarefas ou projetos
Facilidade em distrair-se
Dificuldade em concentrar-se
Problemas de organização e disciplina
Super concentração quando a informação e/ou tarefa é interessante ou estimulante.
Inteligência acima da média mas com resultados medíocres na escola ou trabalho.
Dificuldade em planejar a médio e longo prazo
Maior facilidade em aprender com ajudas visuais ou através de movimento
Procura constante de novidades e aventuras
Ansiedade
Impulsividade
Inquietude
Criatividade acima da média
Dificuldade em adormecer e sono de fraca qualidade
Hiperatividade
Tiques nervosos principalmente nas pernas à noite na cama
Podemos concluir que, nos dias atuais, o que existe é um maior número de especialistas com formação adequada para realizarem um diagnóstico correto e um maior acesso da população ao tratamento.
Dr. José Francisco de Assis Neto (CRM 5261634-6)
Médico Psiquiatra
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